Precursores e Filósofos do Iluminismo

 

 

 

 

René Descartes (1596-1650) – autor da célebre frase “penso, logo, existo” partia do princípio de que tudo deveria ser questionado, colocado em dúvida se for preciso e que a razão é o critério de validade para poder explicar o que é verdadeiro, claro e distinto.

 

 

 

 

John Locke (1632 – 1704) – além de grande formulador dos princípios do liberalismo político é também conhecido por ser um dos defensores do Empirismo filosófico e científico, a doutrina segundo a qual todo o conhecimento deve se basear na experiência e na observação. Opondo-se ao racionalismo cartesiano afirmou que todo o nosso conhecimento provém da experiência e que nossa mente aos nascermos se assemelha a um papel em branco, uma “tábula rasa”, na qual a experiência vai nos dando o material do conhecimento.

 

 

Galileu Galilei (1564-1642) – inaugurou uma nova fase na história da ciência, ao defender o racionalismo matemático como base do pensamento científico, “o universo é um texto escrito em caracteres matemáticos”, afirmou – e ao criar a ideia moderna da experimentação e observação científica, combinando a indução experimental e o cálculo dedutivo, tomou o lugar da teoria, vita contemplativa, considerada a forma mais elevada para se chegar ao conhecimento pelo homem medieval.

 

 

 

Isaac Newton (1642-1727) – procurou dar uma explicação científica a toda natureza. Para ele todos os fenômenos da natureza eram regidos por leis próprias (Leis da Física) e o papel da ciência era o de descobrir essas leis.

 

 

 

Montesquieu (1689-1755) - Em sua principal obra “O Espírito das Leis”, Montesquieu analisa as principais formas de governo (despotismo, monarquia e república), sua ênfase recai na monarquia parlamentarista. É nesta obra que Montesquieu afirma que é necessária a separação dos poderes (Legislativo, Executivo e Judiciário). Após a Revolução Francesa, suas teorias influenciaram na formação dos Estados europeus e na constituição dos Estados Unidos da América.

 

 

 

Voltaire (1694-1778) - foi um crítico sarcástico do absolutismo e da intolerância religiosa, conhecido especialmente por seu anticlericalismo e por suas violentas críticas à estrutura de privilégios que marcava o Antigo Regime. Defensor intransigente da liberdade de pensamento foi exilado na Inglaterra por cauda do seu pensamento crítico e questionador, de onde escreveu uma de suas principais obras: “Cartas Inglesas”. Após a Revolução Francesa, sua obra influenciou boa parte dos Déspotas Esclarecidos.

 

 

 

 

Jean-Jacques Rousseau (1712-1778). defendeu a tese da soberania popular: um Estado governado de acordo com a vontade geral do povo e capaz de oferecer igualdade jurídica a todos os cidadãos. Como defensor da soberania popular, da liberdade e da igualdade influenciou os teóricos da Revolução Francesa cujo tripé revolucionário se baseada no lema: liberdade, igualdade e fraternidade.

 

Jean D'Alembert (1717-1783) e Denis Diderot (1713-1784) - responsáveis pela organização da Enciclopédia, obra que pretendia sintetizar o pensamento iluminista, teve como ideias centrais: a valorização da razão, da ciência concebida como meio de se alcançar o progresso, crítica à Igreja e ao clero.

A liberdade de expressão era uma das principais defesas dos iluministas franceses. Acima, tirinha do cartunista Scabini.

 

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Que é Iluminismo / Esclarecimento ?