Francis Bacon e Gaston Bachelard: teoria dos ídolos e obstáculos epistemológicos

por Alexsandro M. Medeiros

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postado em ago. 2020

            A construção do conhecimento científico, e do conhecimento em geral, implica pensar a relação sujeito e objeto. E esta relação não está imune a problemas. A ciência não é um conjunto de verdades absolutas que não são passíveis de erros. Ao contrário, muitas teorias consideradas científicas consideradas verdadeiras posteriormente foram retificadas e consideradas erradas e o inverso também, teorias consideradas erradas foram consideradas verdadeiras. Para a formação do espírito científico (título da obra de Bachelard, 1996) há a necessidade de examinar os limites entre o erro e a verdade. “Mas não se deve tomar o erro como algo negativo, a filosofia bachelardiana trás esse novo sentido à questão do erro, tomando-o como algo positivo, pois ele, é a possibilidade para que o indivíduo reconheça suas limitações” (ARAÚJO; DAL LAGO, 2016, p. 34).

            Neste ponto ressalta-se o trabalho da epistemologia, no sentido de determinar as condições do conhecimento objetivo, e estudar o espírito no momento em que, de si mesmo, na solidão, pretende designar seu objeto.

          No caso de Gaston Bachelard, especificamente, trata-se de indicar não simplesmente o método, mas os seus pontos vulneráveis e os obstáculos (epistemológicos) ao conhecimento científico, como maneira de explorar as principais categorias que interferem no progresso da ciência.

            Os obstáculos epistemológicos na concepção de Bachelard (1996), agem no intelecto, na mente humana, condicionando o conhecimento, e podendo impedir uma ciência mais verdadeira.

Segundo Bachelard, o problema do conhecimento científico está vinculado a obstáculos. Esses obstáculos são internos ao ato de conhecer. Devem ser estudados na História das ciências. São muitos os obstáculos, e é preciso destruí-los, pois remete a conhecimentos mal feitos. Será necessária uma psicanálise do conhecimento, visto que são subjetivos e internos a cada indivíduo, pois o homem não pode de um momento a outro se tornar uma tabula rasa (ARAÚJO; DAL LAGO, 2016, p. 33-34).

            É por isso que o título da sua obra tem como subtítulo: contribuição para uma psicanálise do conhecimento. Por isso a epistemologia deve levar em consideração na relação sujeito-objeto do conhecimento o acréscimo do filtro psicanalítico ao inconsciente, ou psicanalizar o observador, quer dizer, trazer à tona eventuais explicações irracionalmente reprimidas.

            Mas antes de Bachelard, um outro filósofo, que viveu entre os sécs. XVI e XVII, também já havia teorizado sobre a possibilidade de obstáculos ao conhecimento científico, embora não usando essa nomenclatura. Refiro-me a Francis Bacon (1561-1626), conhecido como um dos primeiros filósofos empiristas e também por sua famosa teoria dos ídolos.

 

A teoria dos ídolos

            Francis Bacon fez referência ao que ele chamou de teoria dos ídolos para designar “noções falsas presentes na mente humana que obstruem o pensamento tornando difícil o acesso à verdade” (MATOS; MACHADO; PINHEIRO, 2011, p. 5). Esses ídolos bloqueiam a mente humana e a partir do seu reconhecimento “seria possível ao homem da ciência evitar que eles se colocassem como obstáculos à própria ciência” (MATOS; MACHADO; PINHEIRO, 2011, p. 5). A obra de Bacon é escrita na forma de aforismos (sentenças curtas) e o filósofo se refere aos ídolos no aforismo XXXVIII:

Os ídolos e noções falsas que ora ocupam o intelecto humano e nele se acham implantados não somente o obstruem a ponto de ser difícil o acesso da verdade, como mesmo depois de seu pórtico logrado e descerrado, poderão ressurgir como obstáculo à própria instauração das ciências, a não ser que os homens, já precavidos contra eles, se cuidem o mais que possam (BACON, 1973, p. 26-27).

            Bacon divide essa teoria em quatro ídolos: idola tribos (da tribo), os idola specus (da caverna), os idola fori (do foro) e os idola theatri (do teatro) (BACON, 1973, XXXIX, p. 27).

Os primeiros fundam-se na natureza humana que responde por alterações mais ou menos severas impostas às coisas com as quais o homem se põe em contato, desfigurando-as·e as corrompendo. Os idola specus . apontam para as distorções produzidas pelo próprio indivíduo. Os idola fori indicam as ilusões decorrentes das interações sociais e da linguagem através da qual elas se processam. Finalmente os idola theatri referem-se aos erros que decorrem dos- sistemas ou doutrinas metafísicas a que nos ligamos e subordinamos (PENNA, 1984, p. 43).

            Aqui vamos analisar em conjunto essa teoria dos ídolos de Bacon e os chamados obstáculos epistemológicos de Bachelard. São vários os obstáculos epistemológicos que Bachelard trabalha em sua obra mas aqui iremos tratar apenas aqueles que têm algum relação com a teoria dos ídolos de Bacon, considerando aquilo que é comum a ambos, ou seja, como ambos situam tais deficiências em relação ao homem da ciência e não aos objetos de estudo; seja por causa dos sentidos, da linguagem ou de buscar no interior do homem da ciência as condições psicológicas que retardam o avanço do seu pensamento.

 

Ídolos da Tribo, Senso Comum e a Experiência Primeira

            Os ídolos da tribo “dizem respeito às falsas noções provenientes dos sentidos e do intelecto humano, estando relacionados ao homem enquanto espécie” (MATOS; MACHADO; PINHEIRO, 2011, p. 5). Os ídolos da tribo também têm origem “na uniformidade da substância espiritual do homem, ou nos seus preconceitos, ou bem nas suas limitações, ou na sua contínua instabilidade; ou ainda na interferência dos sentimentos ou na incompetência dos sentidos ou no modo de receber impressões” (BACON, 1973, LII, p. 32).

            Embora seja um filósofo empirista, Bacon reconhece que os sentidos humanos são falhos e não podem ser considerados como medida absoluta para o conhecimento e, por isso, Bacon (aforismo XLI) compara os sentidos com um espelho que distorce e corrompe uma imagem.

É falsa a asserção de que os sentidos do homem são a medida das coisas. Muito ao contrário, todas as percepções, tanto dos sentidos como da mente, guardam analogia com a natureza humana e não com o universo. O intelecto humano é semelhante a um espelho que reflete desigualmente os raios das coisas e, dessa forma, as distorce e corrompe” (BACON, 1973, p. 27).

            Aqui podemos relacionar este ídolo de Bacon com o primeiro obstáculo epistemológico apresentado por Bachelard (1996): a experiência primeira.

O conhecimento primeiro é frágil, declara Bachelard (2005), devido aos elementos subjetivos que envolvem o homem neste contato inicial com a experiência. Este mesmo subjetivismo, transfigurado em vontades e afetos, é exposto por Bacon (1979) como responsável por influenciar a geração da própria ciência. Inclinando-se a “ter por verdade o que prefere” (Bacon, 1979, p. 25), o homem da ciência é capaz de rejeitar dificuldades, sobriedade, princípios naturais, experiências e paradoxos em prol de seus sentimentos (MATOS; MACHADO; PINHEIRO, 2011, p. 6).

            O primeiro obstáculo, a experiência primeira, se relaciona com hábitos, com o senso comum, a opinião com evidências das experiências vividas pelo espírito e que podem levar ao erro e confundir o espírito científico. Não que toda experiência adquirida conduza ao erro, mas é preciso submeter essa experiência ao exame crítico.

            Essa experiência primeira, relacionada com o senso comum, com a opinião, com o hábito

retarda a busca por novos conhecimentos. Contradizer o conhecimento habitual é necessariamente romper com o senso comum. Não se pode fazer ciência com a opinião, pois, “a ciência, tanto por sua necessidade de coroamento como por princípio, opõe-se absolutamente à opinião” (Bachelard, 2005, p. 18 apud MATOS; MACHADO; PINHEIRO, 2011, p. 5).

            Para Bachelard, a mera opinião não pode servir de base para o conhecimento científico e que não podemos formular uma teoria sobre algo ao qual temos apenas opiniões. A ciência, na verdade, até nos impede de ter opiniões sobre algo que não compreendemos, como por exemplo, se não sou um físico, não posso formular teorias apenas com base em opiniões sobre a teoria da relatividade de Einstein, porque, provavelmente, terei muito pouco conhecimento sobre o tema. Não podemos, simplesmente, formular opiniões sobre qualquer teoria.

Sobre a opinião escreve Bachelard (1972, p. 14): “Tanto em sua necessidade de acabamento quanto em seu princípio, a ciência se opõe radicalmente à opinião. Se, em algum ponto particular, ela chega a legitimar a opinião, é por razões diferentes daquelas que fundam a opinião; sendo assim, de direito a opinião está sempre errada. A opinião pensa mal; ela não pensa: traduz necessidades em conhecimento. A designar os objetos por sua utilidade, ela se impede de conhecê-los. Nada pode ser fundado na opinião; primeiramente é preciso destruí-la. A opinião é o primeiro obstáculo a ultrapassar” (apud PENNA, 1984, p. 44).

 

Ídolos da Caverna e a Experiência Primeira

            Os ídolos da caverna são oriundos da natureza própria e singular de cada um, consistem no erro que se deriva de cada indivíduo, estão relacionados ao homem como pessoa, seja devido a educação que receberam, leitura de livros ou a autoridade daqueles que admiram, se apegando a falsas doutrinas, considerando-as como fundamentais quando não o são. Cada indivíduo vê as coisas a seu modo, de acordo com sua caverna interior.

Os ídolos da caverna são os dos homens enquanto indivíduos. Pois cada um – além das aberrações próprias da natureza humana em geral – tem uma caverna ou uma cova que interpreta e corrompe a luz da natureza: seja devido à natureza própria e singular de cada um; seja devido à educação ou conversação com os outros; seja pela leitura de livros ou pela autoridade daqueles que se respeitam e admiram; seja pela diferença de impressões segundo ocorram em ânimo preocupado e predisposto ou em ânimo equânime e tranquilo (...) têm origem na peculiar constituição da alma e do corpo; e também na educação, no hábito ou em eventos fortuitos (BACON, 1999, XLII e LIII, p.40 e 45). (apud ARAÚJO; DAL LAGO, 2016, p. 32)

            Por causa deste ídolo, os homens são levados

a interpretar a ciência e as coisas sobre aquilo que ele já conhece, passando a julgar tudo por essa ótica. O homem sempre tende a se apegar as certas verdades por julgar ser seu descobridor, ou porque quase sempre se dedicam com muito empenho e acabam por se familiarizar com elas (ARAÚJO; DAL LAGO, 2016, p. 32).

            Assim como os ídolos da tribo, este ídolo pode ser analisado a partir do obstáculo da experiência primeira pois os erros oriundos do ídolo da caverna estão relacionados com os sentidos. Por analogia, Bachelard estaria falando das “cavernas” do pesquisador, daquilo que é interno ou dos sentidos que tendem a nos enganar. Por isso,

Bacon (1979) afirma serem os instrumentos de medição auxílios para o intelecto humano. Considerando que a natureza é superior aos sentidos, a ciência depende de instrumentos para ser construída pelo homem. Com a ausência de tais recursos auxiliares, os sentidos geram apenas impressões viciosas e confusas que desencaminham da verdade e levam ao erro. Além disso, o seu uso deve se ater a experiências ordenadas, guiadas por métodos e não pelas circunstâncias (MATOS; MACHADO; PINHEIRO, 2011, p. 7).

 

Ídolos do Foro e Obstáculos de Natureza Verbal

            Francis Bacon classifica os ídolos do foro “em duas espécies: a primeira referente a palavras abstratas, que não fazem referência a coisas reais, e a segunda referente a palavras que nomeiam coisas reais, mas de forma confusa ou indevida” (MATOS; MACHADO; PINHEIRO, 2011, p. 8-9). Os ídolos do foro “consiste no erro da linguagem, nas palavras que podem ser usadas em diferentes sentidos ou pode ocorrer uma confusão no discurso entre afirmação e entendimento” (ARAÚJO; DAL LAGO, 2016, p. 32). E nas palavras do próprio Bacon (1973, XLIII e LIX, p. 28 e 34-35)

Há também os [...] ídolos do foro devido ao comércio e consórcio entre homens. Com efeito, os homens se associam ao discurso, e as palavras são cunhadas pelo vulgo. E as palavras, impostas de maneira imprópria e inepta, bloqueiam espantosamente o intelecto. (...) os ídolos do foro são de todos os mais perturbadores: insinuam-se no intelecto graças ao pacto das palavras e de nomes. Os homens, com efeito, crêem que a sua razão governa as palavras. Mas sucede também que as palavras volvem e reflete suas forças sobre o intelecto, o que torna a filosofia e as ciências sofísticas e inativas.

            Os ídolos do foro podem ser relacionados com o quinto obstáculo epistemológico de Bachelar, o do verbalismo: quando um conceito se torna inadequado para exprimir novos conhecimentos.

Tanto em Bacon como em Bachelard, as palavras conseguem produzir o efeito de deturpar, embasar, contradizer e até persuadir o intelecto humano. Cada conceito, às vezes corresponde a “verdades” ultrapassadas e que perdem seu caráter significativo no tempo, (pois a ciência evolui), assim também como a filosofia, (como alude Bacon, em relação às filosofias de Platão e Aristóteles). Os discursos científicos, teorias e axiomas, filosofias, acabam por deixar de representar conceitos, outrora elaborados, como conseqüência da interpretação de fatos observados. Fatos estes, que, após certos avanços científicos e filosóficos, continuam a ser interpretados pela mesma linguagem e sob a mesma forma (ARAÚJO; DAL LAGO, 2016, p. 38).

            Os ídolos do foro podem ser relacionados também com o sexto obstáculo epistemológico de Bachelard, o animismo: que introduz conceitos das leis físicas para tentar entender fenômenos biológicos, por exemplo. De certo modo, estamos no terreno da linguagem, pois aqui se faz uso de analogias e metáforas para explicar uma determinada teoria científica: “o obstáculo animista diz respeito ao uso de metáforas e analogias biológicas para explicar fenômenos físicos ou químicos, especialmente através de alusões ao processo digestivo, no caso do mito da digestão, ou à sexualidade, no caso do mito da libido” (MATOS; MACHADO; PINHEIRO, 2011, p. 9).

 

Ídolos do Teatro e Conhecimento Geral

            Os ídolos do teatro figuram mundos fictícios e teatrais cuja força está na atração que as construções fabulosas exercem sobre o cientista, fazendo-o desprezar a verdade dos fatos. Neste último Bacon situa os filósofos, como Aristóteles e Platão: “o ídolo do teatro possui o erro nos sistemas filosóficos e em demonstrações falsas; acreditar em invenções e não no que realmente a coisa designa” (ARAÚJO; DAL LAGO, 2016, p. 33). E nas palavras do próprio Francis Bacon:

Há, por fim, ídolos que imigraram para o espírito dos homens por meio das diversas doutrinas filosóficas e também pelas regras viciosas da demonstração. São os ídolos do teatro: por parecer que as filosofias adotadas ou inventadas são outras tantas fábulas, produzidas e representadas, que figuram mundos fictícios e teatrais. (...) não pensamos apenas nos sistemas filosóficos, na sua universalidade, mas também nos numerosos princípios e axiomas das ciências que entram em vigor, mercê da tradição, da credulidade e da negligência (BACON, 1973, XLIV, p. 28).

            Este ídolo se relaciona com o obstáculo de conhecimento geral de Bachelard, pela facilidade do uso de ideias e conceitos oriundos de doutrinas filosóficas que pode causar atrasos ao desenvolvimento da ciência pela razão de que os conhecimentos são derivados de pensamentos de outros pensamentos, o que pode gerar um bloqueio ao surgimento de novas ideias. Este obstáculo pode ser relacionado com os ídolos do teatro “onde Bacon se refere às teorias já existentes, as doutrinas filosóficas que levam demonstrações errôneas, por que são tidas como verdades, uma vez que se comparam com grandes fábulas” (ARAÚJO; DAL LAGO, 2016, p. 38), ou seja,

tomando ideias, antigas, ultrapassadas como pontos para sua investigação, isto é, assim como o indutivista inglês, Bachelard mostra que, no que diz respeito aos conhecimentos gerais, a dialética platônica e o silogismo aristotélico são também impedimentos para a ciência, visto que os filósofos e/ou cientistas as tornam como grandes verdades (ARAÚJO; DAL LAGO, 2016, p. 38).

            Por outro lado, levando em consideração que o conhecimento geral se refere também a facilidade no uso de generalizações, poderíamos ver aqui um contraponto entre as ideias de Bachelard e Bacon, uma vez que o filósofo inglês defende precisamente o uso do método indutivo através do qual é possível obter uma generalização para se chegar a uma teoria. Bachelard critica o indutivismo em que

há uma pressa na ampliação de conceitos que carecem de ligação com as funções básicas do fenômeno, suscitando generalizações mal colocadas disfarçadas de grandes leis. Mesmo diante de uma experiência bastante específica, há nestes casos uma pressa em generalizar as observações coletadas para os mais diversos domínios (MATOS; MACHADO; PINHEIRO, 2011, p. 7).

 

Classificação do homem de ciência

            Tanto Bacon quanto Bachelard procuraram estabelecer uma classificação sobre os tipos de “homem de ciência”. O filósofo inglês dividiu-os em: empíricos, que se limitam ao material fornecido pelas observações e experimentações; dogmáticos, cuja força do pensamento e do intelecto se constitui caminho de ciência. Já Bachelard dividiu-os em: alma pueril ou mundana, caracterizada por uma curiosidade ingênua, cheia de assombro diante do mínimo fenômeno instrumentado; alma professoral, é a alma dogmática, imóvel na sua primeira abstração, fixada para sempre nos êxitos escolares da juventude, repetindo ano após ano o seu saber; e finalmente a alma com dificuldade de abstrair e de chegar à quintessência, entregue aos interesses indutivos sempre imperfeitos em um arriscado jogo do pensamento sem suporte experimental estável.

 

 

Referências Bibliográficas

ARAÚJO, David Velanes de; DAL LAGO, Elsa Marisa M. Alguns enlaces epistemológicos entre a ciência moderna e a ciência contemporânea. Revista Primordium, v.1, n.1, p. 28-39, jan./jun. 2016. Acesso em: 08 ago. 2020.

BACHELARD, Gaston. A formação do espírito científico: contribuição para uma psicanálise do conhecimento. tradução Esteia dos Santos Abreu. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996.

BACON, Francis. Novum Organum ou Verdadeiras Indicações acerca da Interpretação da Natureza; Nova Atlântida. Tradução e notas de José Aluysio Reis de Andrade. São Paulo: Abril Cultural, 1973. (Coleção Os Pensadores, vol. XIII).

MATOS, Fátima Regina Ney; MACHADO, Diego de Queiroz; PINHEIRO, Leonardo Victor de Sá. Barreiras ao Pensamento e Conhecimento Científico: Um Debate sobre os Ídolos do Intelecto de Francis Bacon e os Obstáculos Epistemológicos de Gaston Bachelard. Anais do XXXV Encontro da ANPAD, Rio de Janeiro, 4 a 7 de setembro de 2011.

PENNA, A. Gomes. Sobre os obstáculos epistemológicos ou cognitivos. Arquivos Brasileiros de Psicologia, Rio de Janeiro, 36(4), p. 42-48, out./dez., 1984. Acesso em: 08 ago. 2020.

 

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