Apologia de Sócrates
por Alexsandro M. Medeiros
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postado em ago. 2019
A Apologia de Sócrates é uma obra de Platão que narra o julgamento e a condenação de seu mestre, Sócrates, no ano de 399 a.C., quando é condenado à morte. Alguns autores discutem se a Apologia poderia ser considerada como uma obra histórica (um retrato fiel de Sócrates e sua defesa diante do tribunal) ou apenas uma obra literária (ficcional) (QUEIRÓS, 2012; KAHN, 1996). Freire (2016, p. 35) considera a Apologia “uma narrativa literária [...] na qual Sócrates atua em sua autodefesa em seu julgamento, no qual foi acusado de corromper a juventude e de não aceitar os deuses oficiais reconhecidos pelo Estado”. Freire (2016) considera difícil precisar a fidelidade da escrita de Platão e suspeita, como Tannery (2013, p. 32 apud FREIRE, 2016, p. 36), de que “‘tanto Platão como Xenofonte deformaram igualmente as conversações de Sócrates, e assim caímos na mais completa incerteza’ sobre a fidelidade das conversas entre Sócrates e Meleto, posteriormente transcritas pela escrita de Platão”.
Os acusadores de Sócrates são: Meleto (um poeta do qual pouco se sabe da sua vida, do qual nenhuma obra chegou até nós e é o autor da denúncia escrita), Anito e Licon. “Destes, apenas dois dialogam diretamente, Sócrates e Meleto, os demais são fontes de discussões em instantes oportunos, mas sem participarem diretamente do diálogo” (FREIRE, 2016, p. 35). “A acusação era grave: não reconhecer os deuses do Estado, introduzir novas divindades e corromper a juventude” (AMÉRICO, 1996, p. 6 apud FREIRE, 2016, p. 64).
A obra está dividida em um preâmbulo e três partes e cada parte (de acordo com a tradução utilizada) pode ser subdividida em tópicos:
- I – Exórdio e, logo após, “Sócrates aborda as denúncias de seus acusadores e no qual consta o diálogo com Meleto” (FREIRE, 2016, p. 62) – as subdivisões desta parte são: Duas Classes de Acusadores, Acusações Antigas, Ciência e Missão de Sócrates, A Denúncia de Meleto, Justificação de Sócrates, Quem Perderia Mais com a Condenação, Abstenção da Política;
- II – Análise da Votação (Discussão das Penas, Propõe Sócrates uma Multa);
- III – Aos que o Condenaram (Aos que o Absolveram).
Na obra, “Sócrates se dedicou e centrou sua atenção na construção de uma arguição contrária aos argumentos dos seus interlocutores e respondeu com perguntas e a partir das quais ousou refutar a todos na tentativa da invalidação das teses opostas à sua” (FREIRE, 2016, p. 36).
Sobre a Apologia assim ponderam Orlandi e Romero: a Apologia é uma obra “de um discípulo que, após a morte de seu mestre, pretende louvar a virtude e a superioridade da atividade filosófica” (ORLANDI, 2012, p. 277); A Apologia é uma obra de filosofia e ciência política “e mostra toda a vulnerabilidade dessas duas áreas em relação ao poder. É um texto tão poderoso que acabou se tornando um símbolo e uma defesa da liberdade de expressão. É uma luta de um homem crítico contra a opinião da multidão” (ROMERO, 2013, p. 13 apud FREIRE, 2016, p. 64).
Exórdio e Missão
Sócrates exorta os seus ouvintes e fala que irá apenas dizer a verdade. Não a verdade dos oradores eloquentes, com discursos aprimorados e um estilo de grande persuasão, mas apenas a verdade pois, se o mérito de um juiz consiste em ser justo, o de um orador consiste em dizer a verdade.
Sócrates se dirige então aos seus acusadores que ele chama de os antigos e os novos. Os antigos acusam Sócrates de estudar os fenômenos celestes e, ao espalhar tal boato, fizeram crer que Sócrates negava a existência dos deuses, pois “os seus ouvintes acham que os investigadores daquelas matérias não crêem tampouco nos deuses” (p. 30). Sócrates não sabe dizer quem eram tais acusadores, “salvo quando se trata, porventura, de um autor de comédias” (p. 30) – uma referência ao comediógrafo Aristófanes, autor de As Nuvens, onde ridiculariza Sócrates e apresenta-o como sofista e charlatão. Essa é uma das acusações atribuídas a Meleto. Sócrates reproduz a sua acusação:
“Sócrates é réu de pesquisar indiscretamente o que há sob a terra e nos céus, de fazer que prevaleça a razão mais fraca e de ensinar aos outros o mesmo comportamento”. É mais ou menos isso, pois é o que vós próprios víeis na comédia de Aristófanes – um Sócrates transportado pela cena, apregoando que caminhava pelo ar e proferindo muitas outras sandices sobre assuntos de que não entende nada (p. 31).
Sócrates se defende dessa acusação afirmando não possuir esses conhecimentos de que era acusado e invoca o testemunho daqueles que tantas vezes conversaram com ele: “Dizei-o, pois, mutuamente, a ver se algum de vós me ouviu alguma vez discorrer, por pouco que fosse, sobre tais assuntos” (p. 31).
Ao falar das acusações que recebeu Sócrates propõe então analisar como era sua conduta entre os cidadãos atenienses e qual seria a origem de tais acusações. Por que dizem calúnias a seu respeito? Qual é a ocupação de Sócrates para que exista tantos falatórios a seu respeito? É o que Sócrates vai procurar demonstrar em seu exórdio falando do que ele chama de sua missão. Sócrates fala do prenúncio feito pelo oráculo de Delfos – onde havia um templo dedicado ao deus Apolo e a pítia, como era chamada a sacerdotisa, formulava os oráculos e predizia o futuro. De acordo com o oráculo de Delfos, não havia nenhum homem na Grécia mais sábio do que Sócrates.
Examinai por que vos conto eu esse fato; é para explicar a procedência da calúnia. Quando soube daquele oráculo, pus-me a refletir assim: “Que quererá dizer o deus? Que sentido oculto pôs na resposta? Eu cá não tenho consciência de ser nem muito sábio nem pouco; que quererá ele, então, significar declarando-me o mais sábio? Naturalmente, não está mentindo, porque isso lhe. é impossível”. Por longo tempo fiquei nessa incerteza sobre o sentido; por fim, muito contra meu gosto, decidi-me por uma investigação, que passo a expor (p. 32).
Sócrates então fala de como procurou investigar essa afirmação do oráculo procurando conversar com aqueles a quem se julgava serem sábios, para saber o que quis dizer o oráculo. Sócrates procurou um político, depois os poetas (tanto os autores de tragédias como os de ditirambos) e até mesmo os artífices e “o que concluiu foi que nenhum deles possuía o conhecimento que pretendia e jactava ter sobre tais assuntos” (SILVA, 2016, p. 81). “A atividade que Sócrates presta ao deus é a de examinar a todo cidadão e a si mesmo” (SILVA, 2016, p. 80).
Eis, Atenienses, a impressão que me ficou do exame e da conversa que tive com ele[s]; achei que ele[s] passava[m] por sábio[s] aos olhos de muita gente, principalmente aos seus próprios, mas não o era[m]. Meti-me, então, a explicar-lhe que supunha ser sábio, mas não o era. A consequência foi tornar-me odiado dele[s] e de muitos dos circunstantes (p. 32-33).
Sócrates procurou dialogar com aqueles homens que possuíam uma função útil para a cidade, seja na atividade política, poética ou a atividade dos artífices. Respectivamente temos aqui aquele “que busca exatamente uma ordem social através do debate contraditório nas assembleias [...] que fornece os conteúdos e preceitos que são fundamentais para os homens guiarem suas vidas [...] que supre as necessidades importantes para a sobrevivência” (SILVA, 2016, p. 82-83).
Sócrates concluiu que era mais sábio que eles, mas não porque ele saiba de algo, mas porque aqueles que se consideram sábios “supõe saber alguma coisa e não sabe, enquanto eu, se não sei, tampouco suponho saber. Parece que sou um nadinha mais sábio que ele[s] exatamente em não supor que saiba o que não sei” (p. 33). Eis a razão pela qual Sócrates começou a ficar sendo odiado. Cada um deles tinham mais conhecimento do que Sócrates na sua arte, os políticos em relação à política, os poetas no campo da poesia, os artífices tinham conhecimento que faltavam a Sócrates:
eram, assim, mais sábios que eu. Contudo, Atenienses, achei que os bons artesãos têm o mesmo defeito dos poetas; por praticar bem a sua arte, cada qual imaginava ser sapientíssimo nos demais assuntos, os mais difíceis, e esse engano toldava-lhes aquela sabedoria. De sorte que perguntei a mim mesmo, em nome do oráculo, se preferia ser como sou, sem a sabedoria deles nem sua ignorância, ou possuir, como eles, uma e outra; e respondi, a mim mesmo e ao oráculo, que me convinha mais ser como sou (p. 33-34).
Sócrates tinha sua ação, portanto, na conta de uma missão, uma tarefa que lhe fora confiada pelo deus Apolo: “assim agindo, contribui para o bem da pólis, a despeito da oposição e do ódio que muitos cidadãos lhe votam” (GOTO, 2010, p. 121). Foi após ouvir de Querofonte o que o oráculo de Delfos disse a seu respeito que Sócrates começou a investigar se não haveria um homem mais sábio do que ele.
Sócrates relata sua desconfiança em relação ao sentido da sentença divina e apresenta sua proposta para refutá-la: encontrar um homem com algum tipo de sabedoria. Ele será a prova de que o Oráculo estava enganado quando afirmou que Sócrates, que nada sabe, era o mais sábio de todos os homens (ORLANDI, 2012, p. 274).
Foi ao longo dessa busca que Sócrates arrumou muitos inimigos, todavia, o filósofo julgou mais importante se manter nesta empreitada do que renunciar a ela. Eis a razão de tantas inimizades e porque Sócrates está sendo acusado por Meleto (que tomou as dores dos poetas), Ânito (que tomou as dores dos artesão e políticos) e Lícon (que tomou as dores dos oradores). Há inclusive casos em que o ódio de seus interlocutores eram tão grande que terminava em violência física.
Frequentemente sua conversa nessas indagações tendia para a veemência, e então seus interlocutores golpeavam-no com os punhos ou lhe arrancavam os cabelos; na maior parte dos casos Sócrates era desprezado e ridicularizado, mas tolerava todos esses abusos pacientemente. Incidentes desse tipo chegaram a tal ponto que certa vez, suportando com a calma habitual os pontapés que recebera de alguém, a uma pessoa que manifestou admiração por sua atitude o filósofo respondeu: “Se eu recebesse coices de um asno, levá-lo-ia por acaso aos tribunais?” (Vidas e doutrinas dos filósofos ilustres, livro I, cap. 5, 21 apud GOTO, 2010, p. 115)
Acusações e Morte
Sócrates é acusado de corromper a juventude pois, se por um lado, fez tantos inimigos, por outro lado tinha muitos jovens que o acompanhavam e sentiam prazer em ouvir a investigação que ele fazia acerca de tais homens que se consideravam tão sábios. Muitos desses jovens passaram a imitá-lo e interrogar outras pessoas. Mas acontece que, aqueles que eram por eles examinados, ao invés de se voltarem para si mesmos e analisar seus próprios conhecimentos, voltavam-se contra ele, Sócrates, e diziam: “existe um tal Sócrates, um grande miserável, que corrompe a mocidade” (p. 34).
Aliada à acusação de corromper a juventude está a acusação de ateísmo. Vejamos um trecho do diálogo entre Sócrates e Meleto à respeito:
dize-nos, Meleto: por que processo corrompo eu a mocidade, segundo afirmas? Ou é claro que, segundo a tua denúncia, ensinando-os a não crer nos deuses em que o povo crê e sim em outras divindades novas? Não afirmas que os corrompo ensinando isso?
— É exatamente isso que proclamo em alto e bom som.
— Então, Meleto, por esses mesmos deuses de que agora se trata, fala com mais clareza ainda, a mim e a estes senhores; não consigo entender se afirmas que ensino a crer na existência de certos deuses — nesse caso admito a existência de deuses, absolutamente não sou ateu, nem é esse o meu crime, se bem que não sejam os deuses do povo, mas outros, e por serem outros é que me processas — ou se afirmas que não creio mesmo em deus nenhum e ensino isso aos outros.
— Isso é o que afirmo, que não crês mesmo em deus nenhum.
— Meleto, tu és um assombro! Com que intuito dizes isso? Então eu não creio, como toda gente, que o sol e a lua são deuses?
— Por Zeus, senhores juízes, ele não crê, pois afirma que o sol é pedra e a lua é terra.
— Tu supões estar acusando o Anaxágoras, meu caro Meleto ! Dessa forma, subestimas os presentes, julgando-os tão iletrados que ignorem que os livros de Anaxágoras de Clazômenas é que andam cheios dessas teorias. Logo de mim é que os moços aprendem ligações que eles podem, vez por outra, comprar na orquestra, quando muito por três dracmas e depois rir de Sócrates se as quiser impingir como suas, tanto mais umas tão originais! Enfim, por Zeus, é isso o que pensas de mim? Que não creio em deus algum?
— Não crê, por Zeus; ele não crê em deus algum!
— Tu não mereces fé, Meleto, nem mesmo a tua própria, ao que parece. Este homem, Atenienses, acho que é por demais temerário e estouvado e me fez esta denúncia apenas por temeridade e estouvamento de juventude-; ele dá a impressão de estar propondo uma adivinha para me experimentar: "Será que o sábio Sócrates vai perceber que estou brincando e me contradizendo, ou será que o vou lograr com os demais ouvintes?" Penso que ele se contradiz na denúncia, como se dissesse: "'Sócrates é réu de crer nos deuses em vez de crer nos deuses." Isso é de quem está brincando (p. 36-37).
Disponível em: Filosofia na Escola. Acesso em: 08 ago. 2019
A defesa de Sócrates sobre tal acusação também se relaciona com a sua missão divina, afinal, como ele poderia acreditar estar imbuído de uma missão divina se não acreditasse nos deuses?
Sócrates prossegue interpelando Meleto:
— Responde, porém, à pergunta que vem após aquelas: há quem acredite em poderes demoníacos, mas não que existam demônios?
— Não há.
— Obrigado por teres respondido, embora contrariado, sob a coação do tribunal. Por conseguinte, afirmas que eu acredito e ensino que há poderes demoníacos; sejam novos, sejam antigos, segundo dizes, acredito em poderes demoníacos; foi o que juraste na denúncia. Ora, se acredito em seus poderes, força é concluir que acredito em demônios. Não é assim? Sem dúvida; faço de conta que concordas, já que não respondes. Os demônios, não é verdade que os consideramos deuses ou filhos de deuses? Sim ou não?
— Por certo.
— Logo, se acredito em demônios, estes ou são uma sorte de deuses — e eu teria razão afirmando que estás propondo uma adivinha por brincadeira, dizendo que eu creio em deuses em vez de crer em deuses, pois que acredito em demônios — ou são filhos de deuses, uma sorte de bastardos, nascidos de ninfas ou de outras mulheres a quem os atribui a tradição — e que « homem pode acreditar em filhos de deuses e não em deuses? Seria a mesma aberração de quem acreditasse serem os machos filhos de éguas e jumentos, sem crer em éguas e jumentos. Não, Meleto, não é admissível que tenhas apresentado essa denúncia sem o propósito de nos pôr à prova, salvo se foi à falta de um crime real por que me processes; de convenceres alguém, por estúpido que seja, de que uma mesma pessoa possa acreditar em poderes demoníacos e divinos, mas sem acreditar em demônios, deuses e 28a heróis, não existe a mínima possibilidade. Por conseguinte, Atenienses, a ausência da culpa a mim imputada na denúncia de Meleto não parece demandar longa defesa; basta o que foi dito (p. 37-38).
As acusações contra Sócrates de impiedade, ateísmo ou corruptor da juventude eram na verdade apenas uma cortina de fumaça: “Meleto, Ânito e Lícon se mancomunam para atacar Sócrates porque tomam as dores daqueles que ele submetera ao seu interrogatório inquiridor” (GOTO, 2010, p. 118).
Por essa ideia se pode concluir que o que aconteceu em seu julgamento foi uma espécie de censura. Por incomodar aqueles que se sentiam incomodados com o modo de proceder de Sócrates, quiseram calar-lhe a voz e a única maneira seria com sua morte. As acusações foram motivadas por rancores e ressentimentos pessoais. Foi um processo contra um homem que pensava diferente. Mas não apenas porque pensava diferente, não é apenas o que pensa “mas o modo como age que irrita os acusadores: é porque sua fala em praça pública embaraça, incomoda e espicaça os cidadãos” (GOTO, 2010, p. 118 – grifo do autor).
Sócrates irá fracassar em sua defesa, em fazer valer a razão do filósofo-cidadão e, assim fazendo, a História deve ser reinterpretada, pois não era Sócrates quem deveria estar no banco dos réus, mas a própria Atenas. Atenas errou, “cometeu o terrível equívoco de condenar e executar um igual a ela, ferindo e contradizendo seus princípios mais fundamentais” (GOTO, 2010, p. 122). Sócrates é então condenado à morte e, apesar disso, “mesmo tendo sido condenado à morte, Sócrates é capaz de zombar de seus juízes e de provocá-los, e isso precisamente para selar seu discurso – que defende que a injustiça é mais perigosa do que a morte - com a maior das coerências” (HOLANDA, 2018, p. 32-33).
Sócrates tomou uma decisão baseado em algo que acreditava ser uma missão: andar pelas ruas de Atenas procurando persuadir seus cidadãos de que não devem cuidar tanto das coisas materiais, mas cuidar principalmente de suas almas e acreditava que era à essa prática investigativa estava à serviço.
Referências Bibliográficas
FREIRE, Antonio de Brito. A escrita da voz e do nome: Sócrates e Meleto na Apologia de Platão. Tese (Doutorado em Literatura e Estudos Interculturais). 245f. Programa de Pós-Graduação em Literatura e Interculturalidade – PPGLI, Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande – PB, 2016.
GOTO, Roberto. O cidadão Sócrates e o filosofar numa democracia. Pro-Posições, Campinas, v. 21, n. 1 (61), p. 107-125, jan./abr. 2010. Acesso em: 28 jul. 2019.
HOLANDA, Luisa Severo B. de. Tragédia e antitragédia na Apologia de Sócrates: uma análise retórica. O que nos faz pensar, Rio de Janeiro, v.27, n.42, p.23-34, jan.-jun. 2018.
KAHN, C.H. Plato and the Socratic Dialogue. The philosophical Use of a Literary Form. Cambridge, Cambridge University Press, 1996.
LAÊRTIOS, Diôgenes. Vidas e doutrinas dos filósofos ilustres. Trad. Mário da Gama Cury. 2. ed. Brasília: Ed. UnB, 1977.
ORLANDI, Juliano. A Apologia de Sócrates: entre a retórica judicial e a epidíctica. Anais do Seminário dos Estudantes da Pós-Graduação em Filosofia da UFSCar. VIII Edição, 2012.
QUEIRÓS, A. J. V. Contra a leitura de Charles Kahn da “Apologia de Sócrates”, de Platão, como documento histórico. Ensaios Filosóficos, v. V, p. 123-144, abr., 2012.
ROMERO, Alexandre. Prefácio. In: PLATÃO. Apologia de Sócrates. São Paulo: Hunter Books, 2013.
SILVA, José Wilson da. Vida, morte e totalidade do tempo na Apologia de Sócrates de Platão. Revista de Estudos Filosóficos e Históricos da Antiguidade, Campinas, nº 30, p. 79-96, jan-dez 2016.
TANNERY, Paul. In: PLATÃO. Apologia de Sócrates. Rio de Janeiro: Ed. Ouro, 1969.
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