Descubra se você é mais um que deixa o smartphone dominar sua vida social
O que você faz em cinco horas? Pense bem, é bastante tempo. Suponhamos que você durma oito horas por dia; sobram 11 acordado. Acredite, este é o tempo médio que o brasileiro passa grudado na tela do celular! Tudo bem, um pouco menos. Segundo levantamento da empresa Statista, quatro horas e 48 minutos para ser mais preciso; em um mês, são mais de seis dias "SÓ" no celular! Um outro estudo da organização “We Are Social” diz que nós, brasileiros, entre computador e celular, passamos mais de nove horas conectados por dia. Será que isso é bom? Ruim? Necessário?!
Qualquer coisa em exagero é ruim. É preciso encontrar equilíbrio, mas parece que nessa relação com telas - principalmente a do smartphone - a maioria de nós perdeu o bom senso. Em alguns países, o vício em tecnologia é tratado como questão de saúde pública. Mas se ainda existe dúvida que o excesso é prejudicial, fique sabendo: quem mais perde é você…
Mas, espera aí! Muitos de nós usamos o celular para trabalhar, em situações de urgência e não dá para ficar sem. Esta não é a ideia. Ninguém em sã consciência pensaria em retroceder, afinal, a tecnologia e os dispositivos móveis trouxeram uma verdadeira revolução para o nosso dia a dia. Para melhorar, não é preciso ser radical. Para encontrar uma relação saudável, existe apenas uma palavra de ordem: limite! Se a gente voltar a pensar naquelas cinco horas - a média do brasileiro em em frente ao celular - quanto então seria uma quantidade ideal? Quantas horas? Quanto é muito? A resposta não é fácil… e é individual. Especialistas acreditam que, melhor do que ditar regras, é que cada um defina seu tempo de exposição a partir de um julgamento pessoal.
Antes de qualquer indicação ou sugestão, a Gabriela aplica a teoria que defende na prática. Sim, ela trabalha bastante - inclusive usa redes sociais como ferramentas de trabalho - usa diversas telas ao longo do dia, se concentra, mas… encontrou equilíbrio ao descobrir esses “gatilhos”. Agora, em vez de passar o tempo no celular, se dedica a qualquer outra atividade nesses momentos de ócio como praticar Yoga, meditar, ler um livro ou, simplesmente, parar para uma xícara de chá…
Ela reconhece - e todos nós sabemos - é muito difícil resistir a uma notificação. A gente nunca sabe o que nos espera com aquele alerta. Será algo muito bom? Uma notícia ruim? Gera ansiedade, expectativa… Neste caso a solução é simples: desligar as notificações. Não precisa ser permanente, mas em alguns momentos, pode surtir um resultado interessante - principalmente quando você estiver com alguém, seja na mesa do restaurante, no parque ou no sofá de casa…
Para quem acha que não exagera ou não se incomoda com o tempo que passa grudado no smartphone ou outra tela qualquer, existe sempre uma desculpa: é rapidinho; é coisa de trabalho; eu preciso responder… Mas uma dica é valiosa; procure escutar quem se preocupa e gosta de você, principalmente, da sua companhia.
Agora, se essa questão das relações pessoais não são suficientes para convencer, estudos ainda dizem que olhar telas por tempo demais pode afetar os olhos, além do pescoço e das costas pela posição adquirida. Sim, o celular facilita a vida, o trabalho, a comunicação, mas há algum tempo vem atrapalhando as relações pessoais. E não há rede social que resolva isso!
Para quem tem mais dificuldade de criar limites, existem até alguns aplicativos bem interessantes que podem ajudar não só a monitorar o tempo que você gasta em redes sociais, aplicativos de mensagens e outros, mas também a gerenciar melhor as 24 horas do seu dia.
via Olhar Digital
A Política e suas Interfaces → Psicologia e Política → Psicologia Social → Descubra se você é mais um que deixa o smartphone dominar sua vida social