Paulo Freire

por Alexsandro M. Medeiros

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postado em fev. 2017

            De modo geral podemos dividir a vida de Paulo Freire em pelo menos três etapas consideradas as mais importantes: o período em Recife (1921-1964); o período no exílio (1964-1980); o período em São Paulo (1980-1997). É seguindo esta divisão que vamos falar sobre a vida de um dos mais importantes pensadores para a/da educação brasileira.

 

O período em Recife

            Embora Freire tenha nascido em Recife, em 1921, frequentou a escola primária em Jaboatão dos Guararapes (município que faz fronteira com Recife), e depois concluiu os estudos secundários em Recife, no Colégio Oswaldo Cruz. Diplomou-se em 1946 na Escola de Direito do Recife mas não seguiu a carreira de advogado, preferindo atuar como professor na Escola de Serviço Social-SESI e posteriormente da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade do Recife. Foi na Universidade de Recife que Freire escreveu Educação e atualidade brasileira, em 1958, “tese com a qual concorreu à cadeira de História e Filosofia da Educação, na Escola de Belas-Artes do Recife, obtendo o grau equivalente ao de doutor” (GADOTTI, 2004, p. 26).

            Gadotti (2004, p. 32) ressalta como esse contexto, o Nordeste brasileiro, é fundamental para compreender as ideias de Paulo Freire, já que na década de 1960 essa região era marcada por uma grande população de analfabetos e, consequentemente, por uma “cultura do silêncio”. “Era preciso ‘dar-lhes a palavra’ para que ‘transitassem’ para a participação na construção de um Brasil, dono de seu próprio destino, que superasse o colonialismo”.

            No período entre 1947 e 1956 Freire foi “assistente e depois diretor do Departamento de Educação e Cultura do SESI/PE, onde desenvolveu suas primeiras experiências com educação de trabalhadores e seu método que ganhou forma em 1961 com o Movimento de Cultura Popular do Recife” (GADOTTI, 2003, p. 253). Foi através da experiência do SESI “que a realidade se lhe revelou. Foi aí que Paulo aprendeu a dialogar com a classe trabalhadora, a compreender sua forma de apreender o mundo, através de sua linguagem. Foi aí, aprendendo na prática, que se tornou um educador” (GADOTTI, 2004, p. 24). A experiência no SESI proporcionou um

[...] campo de experiência, de estudo, de reflexão, de prática [que] se constitui como um momento indispensável à gestação da Pedagogia do oprimido [...] A Pedagogia do oprimido não poderia ter sido gestada em mim só por causa de minha passagem pelo SESI, mas a minha passagem pelo SESI foi fundamental. Diria até que indispensável à sua elaboração. Antes mesmo da Pedagogia do oprimido, a passagem pelo SESI tramou algo de que a Pedagogia foi uma espécie de alongamento necessário. Refiro-me à tese universitária que defendi na então Universidade do Recife, depois Federal de Pernambuco: Educação e atualidade brasileira que, no fundo, desdobrando-se em Educação como prática da liberdade, anuncia a Pedagogia do oprimido (FREIRE, 1992, p. 09).

            Neste período, podemos destacar três experiências significativas na vida de Freire além da experiência no SESI: o Movimento de Cultura Popular em 1960 (MCP); a experiência de Angicos-RN; e o Programa Nacional de Alfabetização do MEC em 1964 (com a utilização do método Paulo Freire de alfabetização de adultos). Foi o método de alfabetização de adultos que tornou Paulo Freire conhecido nacionalmente (e depois mundialmente) “quando o seu método de alfabetização de adultos foi divulgado em ampla campanha publicitária promovida pela Secretaria de Educação do Estado do Rio Grande do Norte” (BEISIEGEL, 2010, p. 14), por causa da experiência-piloto na cidade de Angicos, e que tem suas raízes no MCP. O MCP foi uma iniciativa implementada na gestão de Miguel Arraes, como prefeito da cidade do Recife em 1958, que consistia “na criação de escolas para o povo, aproveitando salas de associações de bairros, entidades esportivas e templos religiosos” (GADOTTI, 2004, p. 25).

            Já a experiência de Angicos foi um divisor de águas entre as primeiras experiências do método de alfabetização de adultos. Mas antes de falar dessa experiência é preciso ressaltar a atuação de Freire no MCP onde ele assumiu a direção da Divisão de Pesquisa em um projeto de educação de adultos. O método de alfabetização de adultos “coroava uma longa pesquisa de procedimentos que vinha ensaiando na Divisão de Educação do Sesi de Pernambuco, no qual ingressara em 1947, e mais recentemente, no Movimento de Cultura Popular (MCP) do Recife, que ajudara a criar, em maio de 1960” (BEISIEGEL, 2010, p. 39). O desenvolvimento do método de alfabetização de adultos tem origem nos círculos de cultura e centros de cultura realizados através do MCP. Posteriormente, à convite do Governador do Estado do Rio Grande do Norte, Freire coordenou a aplicação de seu método na cidade de Angicos onde, em 1963, alfabetizou em 45 dias cerca de 300 trabalhadores rurais. A experiência de Angicos ganhou repercussão nacional “quando o presidente João Goulart para lá se desloca com todo o seu ministério, para o término da experiência. Em consequência, Paulo Freire foi convidado para coordenar o Plano Nacional de Alfabetização” (GADOTTI, 2004, p. 51), mas o golpe militar interrompeu o projeto de superação do analfabetismo brasileiro.

 

O período no Exílio

            Em 31 de março de 1964 teve início o golpe militar que iria reprimir vários movimentos sociais e intelectuais engajados e comprometidos com movimentos populares.

Duramente alcançado pela repressão instituída pelo novo regime, Paulo Freire, após prisão de cerca de setenta dias e uma série de outras perseguições no Recife, e diante da ameaça de outra prisão preventiva, refugiou-se na embaixada da Bolívia, em setembro de 1964 (BEISIEGEL, 2010, p. 76-77).

            A partir de então Freire visitou diversos países durante o exílio, tendo vivido longos anos principalmente no Chile e na Suíça. No Chile, Freire passou em torno de 5 anos (1964-1969): “assessorou o governo democrata-cristão de Eduardo Frei em programas de educação popular” (GADOTTI, 2003, p. 253),  foi assessor de Jacques Chonchol, Presidente do Instituto de Desarrollo Agropecuario (INDAP), atuou no Instituto de Capacitación y Investigación de la Reforma Agrária (ICIRA), foi professor da Universidade Católica de Santiago e consultor da UNESCO. No Chile, Freire se dedicou ao trabalho de formação dos camponeses que era uma classe bastante explorada. “Propôs então uma forma educativa que objetivava a transformação das relações de trabalho, através da tomada de consciência, pelas populações rurais, da exploração de seu trabalho” (GADOTTI, 2004, p. 55).

            É desse período o seu livro Educação como prática da liberdade (1967) e Pedagogia do Oprimido, que foi escrita no Chile (1968) e publicada em 1970 em Nova York (Freire lecionou em Harvard em 1970) e traduzida para o português apenas em 1975. Educação como prática da liberdade foi escrito nos intervalos das prisões e concluído no exílio e desdobra-se em quatro capítulos e um apêndice: 1. A sociedade brasileira em transição; 2. Sociedade fechada e inexperiência democrática; 3. Educação versus massificação; e 4. Educação e conscientização.

O livro pode ser visto como uma avaliação crítica das experiências até então realizadas no Brasil, com especial realce para os temas da educação no âmbito do diálogo entre os participantes, como um exercício de reflexão crítica sobre as condições da existência popular, como formação da personalidade democrática e como exercício da democracia. Chama atenção pela forte presença do tema das relações entre a educação e a liberdade ou, como o próprio título já explicita com rara felicidade, da Educação como prática da liberdade (BEISIEGEL, 2010, p. 78).

            A Pedagogia do Oprimido, também desse período, é considerada a principal obra de Freire e está dividida também em quatro capítulos, antecedidos de uma apresentação de Ernani Maria Fiori e uma introdução intitulada “primeiras palavras”: 1. Justificativa da Pedagogia do Oprimido; 2. A concepção ‘bancária’ de educação como instrumento da opressão; 3. A dialogicidade – essência da educação como prática de liberdade; 4. Teoria da ação antidialógica (FREIRE, 1987). Assim se refere Torres (2008, p. 10) em relação à Pedagogia do Oprimido: “Estou convencido de que existem dois livros que marcam importantes desenvolvimentos da filosofia da educação no século 20: um é Educação e democracia, de John Dewey, e outro é Pedagogia do oprimido, de Paulo Freire”. Ao falar sobre a publicação em inglês da obra, Sander (2008, p. 30) – que dividiu o escritório com Freire na Faculdade de Educação de Harvard afirma que a passagem por esta Universidade oportunizou a Freire:

a socialização inicial de suas ideias nos Estados Unidos e para nós, que ali trabalhávamos ou estudávamos, foi uma oportunidade única para conhecer suas ideias e sua metodologia de trabalho [...] A pedagogia dialógica, que ele enunciou e divulgou no seu primeiro e mais influente livro e que mais tarde seria abraçada pelos teóricos da ação comunicativa e da gestão democrática, nunca foi tão relevante diante do crescente pluralismo e das diversidades trabalhadas hoje no campo da educação e da sociedade.

Escultura em Estocolmo, Suécia. Paulo Freire (segundo da esquerda para a direita) aparece ao lado de outras seis personalidades internacionais, entre elas Pablo Neruda e Mao Tsé-Tung (fonte: Wikipedia)

 

            Freire teve uma experiência prolongada e significativa também na Suíça, em Genebra, depois de uma breve estada de pouco menos de um ano nos Estados Unidos, como professor convidado na Universidade de Harvard. Em Genebra lecionou na universidade entre 1972 e 1974 e atuou como consultor do Departamento de Educação do Conselho Mundial das Igrejas e também “com um grupo de exilados, fundou e manteve o IDAC (Instituto de Ação Cultural), assessorando governos de vários países em programas educacionais, como a Nicarágua, São Tomé e Príncipe e Guiné-Bissau” (GADOTTI, 2003, p. 253). Foi na Suíça que Moacir Gadotti – diretor do Instituto Paulo Freire e um dos maiores especialistas no pensamento de Paulo Freire – o conheceu pessoalmente. Eis um pouco do que Gadotti expressa sobre este período:

A partir de 1974, comecei a trabalhar estreitamente com ele, em Genebra [...] Engajamo-nos em campanhas para auxiliar refugiados políticos. Foram muitos os encontros na cantina do Conselho Mundial de Igrejas de Genebra onde Paulo Freire trabalhava. Paulo sempre tratava a todos com enorme cortesia e paciência, sempre sonhando com algo, atendendo inúmeros estudantes de vários países, dando entrevistas, lendo e escrevendo, discutindo. Depois de me orientar pedagogicamente por três anos, em 1977, participou da banca do meu doutoramento na Universidade de Genebra. Minha tese foi sobre educação permanente, uma educação ao longo de toda vida (s/d, p. 22 – grifo do autor).

            As experiências de Freire no exílio foram relembradas, em uma espécie de “memórias autobiográficas”, através da obra Pedagogia da Esperança. Ao reviver suas memórias Paulo Freire traz à tona suas experiências no Chile, nos Estados Unidos, na Europa, na África. Além das experiências vividas por Paulo Freire, no Brasil e no Chile, o autor destaca as vivências na Europa e em outros países, onde o mesmo teve oportunidade de participar de encontros com estudantes, professores, operários, em países como Alemanha, Inglaterra, Holanda, Suécia, países da África, da Ásia, Austrália, Caribe e tantos outros. E de como a experiência que o levou a escrever a Pedagogia do Oprimido de alguma forma era confirmada pela convivência com fatos que marcaram os diferentes países pelos quais passou.

Os depoimentos que ouvi de sul-africanos e sul-africanas [...] me chocaram e continuam a chocar ainda hoje quando os rememoro como agora. A brutalidade do racismo é algo com que dificilmente um mínimo de sensibilidade humana pode conviver sem se arrepiar ou dizer que horror! (FREIRE, 1992, p. 74 – grifo do autor).

 

O período em São Paulo

 

Paulo Freire regressa ao brasil depois de 10 anos de exílio. Foto produzida em 10/08/79:

Isaias Feitosa/cpdoc jb. Disponível em: Blog, O Cafezinho. Acesso em 31/01/2017.

 

   

            Freire retornou definitivamente para o Brasil em 1980. “Depois de 15 anos de exílio, aos 57 anos,  chega ao aeroporto de Viracopos, Campinas, onde, indagado se havia acompanhado a evolução política e educacional do país, disse ter feito o impossível para isso” (GADOTTI, 2004, p. 82) e afirmou também que voltou para reaprender o Brasil. Neste mesmo ano recebeu o convite para trabalhar na Universidade de Campinas: “O reitor, porém, segurou a designação, sendo necessária uma grande mobilização de alunos e professores para que Paulo Freire fosse contratado” (GADOTTI, 2004, p. 83). Além da Universidade de Campinas começou a trabalhar também na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, no Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação. “Foi professor visitante da USP, no segundo semestre de 1991. Até 1997, deu sequência a suas intensas atividades na produção de livros, ensaios, artigos, conferências, entrevistas e diálogos com outros intelectuais” (BEISIEGEL, 2010, p. 15). Esse período é marcado pelas obras coletivas de Freire, ou seja, aquelas escritas em diálogo com outros autores como: Pedagogia: diálogo e conflito; Medo e Ousadia e muitas outras. “O educador espanhol Antonio Monclús chama o período dos livros dialogados de Paulo Freire de fase do ‘último’ Freire” (GADOTTI, 2004, p. 102). Vejamos em detalhe alguma destas etapas.

            Depois do seu retorno ao Brasil aqui permaneceu até a sua morte em 1997 mas sempre recebendo convites para atividades acadêmicas no exterior.

Reencontrou no Brasil antigos companheiros e uma numerosa legião de admiradores com experiências nas práticas da educação popular de jovens e adultos, nas Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), ou remanescentes dos diversos movimentos de educação popular realizados no país (BEISIEGEL, 2010, p. 120).

            Além de vincular-se à PUC-SP e à UNICAMP como professor, atuou como Secretário Municipal de Educação da cidade de São Paulo na administração de Luíza Erundina, pelo Partido dos Trabalhadores, de 1989 até 1991. O livro Educação na cidade é a obra que relata a experiência de Freire (2000) como Secretário Municipal de Educação da cidade de São Paulo (ver também: ALBUQUERQUE, 2010; GADOTTI; TORRES, 2000; SAUL, 2008). Paulo Freire, como membro fundador e membro da Comissão de Educação do Partido dos Trabalhadores assumiu a Secretaria Municipal em 01 de janeiro de 1989 após a vitória de Luiza Erundina em 15 de novembro de 1988 nas eleições municipais. Ana Maria Saul – convidada por Paulo Freire para compor sua equipe junto à Secretaria Municipal de Educação para “coordenar a reorientação curricular e a formação permanente dos professores da rede municipal de ensino” (SAUL, 2008, p. 25) – relata o entusiasmo e ansiedade com que Paulo Freire foi convidado para ser secretário de Educação:

Dizia que não estava em seus planos assumir a Secretaria; porém, como ele era um homem do partido, tendo sido um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores, sentia-se respondendo a um dever. Contou-nos que pensou, conversou com amigos, familiares e analisou as ponderações. Depois disso nos disse: “Eu não posso deixar de assumir esta tarefa diante de tudo o que tenho escrito, diante de tudo que tenho falado; num momento como este eu preciso ser solidário e assumir este dever” (2008, p. 25).

            A gestão de Paulo Freire à frente da Secretaria Municipal de Educação foi orientada por uma práxis democrática e participativa. Estabeleceu canais de comunicação entre a Secretaria de Educação e os professores(as) da rede de ensino, baseado no princípio da dialogicidade por ele tão amplamente defendido. Em uma época onde não havia internet nem as facilidades dos meios de comunicação proporcionados pelas novas tecnologias, Freire criou o que ele chamou de “cartas informais” (ALBUQUERQUE, 2010; GADOTTI, 1996), possibilitando trocas de informações entre Paulo Freire, sua equipe e os educadores(as) da rede. Targélia Albuquerque (2010) chama a atenção para uma dessas cartas publicadas logo no primeiro mês que Freire assumiu a Secretaria Municipal de Educação, datada de 19 de janeiro de 1989, intitulada: Aos que fazem a educação conosco em São Paulo. Veja o “conosco” do título da carta. Já revela claramente a intenção do seu autor, do estímulo ao diálogo de quem tem consciência de que a educação não se faz sozinha, mas com o outro, o eu e o tu.

            A luta de Paulo Freire era em favor de uma escola pública, popular e democrática. Sobre a sua atuação como secretário municipal e o seu esforço pela democratização da escola pública o mesmo afirma

E hoje, tanto quanto ontem, contudo possivelmente mais fundamentado hoje do que ontem, estou convencido da importância, da urgência da democratização da escola pública, da formação permanente de seus educadores e educadoras entre quem incluo vigias, merendeiras, zeladores. Formação permanente, científica, a que não falte sobretudo o gosto das práticas democráticas, entre as quais a de que resulte a ingerência crescente dos educandos e de suas famílias nos destinos da escola. Esta foi uma das tarefas a que me entreguei [...] enquanto secretário de Educação da cidade de São Paulo (FREIRE, 1992, p. 11-12).

            E temos ainda o “último Freire”, caracterizado por suas obras escritas em coautoria com outros educadores e pensadores, mas também marcada por algumas obras importantes como Pedagogia da Esperança e Pedagogia da Autonomia.

            As ideias da Pedagogia do Oprimido foram reafirmadas através de uma de suas últimas obras: a Pedagogia da Esperança. A Pedagogia da Esperança reafirma a posição assumida na Pedagogia do Oprimido 25 anos depois. A Pedagogia da Esperança consiste de um reencontro com a Pedagogia do Oprimido pois nesta obra Freire relembra momentos que marcaram sua experiência com o exílio, os fatos, projetos, experiências, “de sonhos rasgados mas não desfeitos” (FREIRE, 1992, p. 06), de novos fatos, novas tramas, novos saberes. De esperança de que a mudança é possível e crença em um sonho possível e na utopia, desde que aqueles que fazem a história assim o queiram.

[... ] é um livro assim, escrito com raiva, com amor, sem o que não há esperança. Uma defesa da tolerância, que não se confunde com a conivência, da radicalidade; uma crítica ao sectarismo, uma compreensão da pós-modernidade progressista e uma recusa à conservadora, neoliberal (FREIRE, 1992, p. 06).

Publicado pelo Povo online em 02/05/1997. Disponível em: Funpaj.org.br. Acesso em 31/01/2017.

 

Referências Bibliográficas

ALBUQUERQUE, Targélia de Souza. Gestão Paulo Freire: a ousadia de democratizar a “educação na cidade” de São Paulo (1989-1991). In: SOUZA, Ana Inês (org.). Paulo Freire: vida e obra. 2. ed. São Paulo: Expressão Popular, 2010, p. 145-184.

BEISIEGEL, Celso de Rui. Paulo Freire. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana, 2010. (Coleção Educadores)

FREIRE, Paulo. A educação na cidade. São Paulo: Cortez, 2000.

____. Pedagogia do Oprimido. 11. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

____. Pedagogia da Esperança: reencontro com a Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.

GADOTTI, Moacir. Convite à leitura de Paulo Freire. 2. ed. São Paulo: Scipione, 2004.

____. História das Ideias Pedagógicas. 8. ed. São Paulo: Editora Ática, 2003.

____. Paulo Freire uma biobibliografia. São Paulo: Cortez – Instituto Paulo Freire, 1996. (em espanhol)

____. Paulo Freire e a Educação Popular. Revista Trimestral de Debate da FASE, Proposta n. 113, p. 21-27, s/d. Acesso em 07/01/2017.

____; TORRES, Carlos Alberto. Paulo Freire, Administrador Público: a experiência de Paulo Freire na Secretaria da Educação da Cidade de São Paulo (1989-1991). In: FREIRE, Paulo. A educação na cidade. São Paulo: Cortez, 2000.

SAUL, Ana Maria. Paulo Freire: vida e obra de um educador. In: STRECK, Danilo R. [et. al.]. Paulo Freire: Ética, Utopia e Educação. 8. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.

TORRES, Carlos Alberto. Reinventando Paulo Freire 40 anos depois. In: GADOTTI, Moacir (org.). 40 olhares sobre os 40 anos da Pedagogia do Oprimido. São Paulo: Editora e Livraria Instituto Paulo Freire, 2008.

SANDER, Benno. Passagem por Harvard. In: GADOTTI, Moacir (org.). 40 olhares sobre os 40 anos da Pedagogia do Oprimido. São Paulo: Editora e Livraria Instituto Paulo Freire, 2008.

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